sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Salinas Run 21k (02/07/2017)

A ideia era correr a Meia Maratona de Quito. Queria ir à forra da minha péssima e lastimável performance na Meia de Maratona de Bogotá onde praticamente caminhei o tempo todo devido a altitude. Como Quito está a 2850m acima do nível do mar (um pouco a mais que Bogotá), seria uma boa oportunidade.

Mas a prova do Quito é em novembro então fucei e encontrei outra meia maratona em Guayaquil, a maior cidade do Equador. Comprei as passagens e quando fui me inscrever...... Surpresa!!!! A data da prova no site onde a vi, estava errada. Na verdade a prova em Guayaquil seria no final de semana seguinte.
Felizmente, naquele final de semana do dia 2 de julho teria uma meia maratona por lá sim, mas na cidade  de Salinas, que fica a 140km de Guayaquil.
Confusão.... Mas nada que não se ajeite e, sendo tão perto, pesquisei logo as possibilidades de ida para Salinas e no final achei foi bom porque acabou sendo uma cidade a mais do Equador que eu iria conhecer.
Salinas é uma pequena cidade na pontinha oeste do Equador, na beira do Pacífico e é o principal balneário do país. Tipo uma Punta Del Este equatoriana.

Orla de Salinas: https://www.youtube.com/watch?v=my4KcRr11xM


A prova, Salinas Run 21k,   estava  na 2a. edição.
Não havia inscrição pela internet e então eu falei com o organizador  e ele disse que abriria exceção para que eu me inscrevesse na hora. A exceção não foi tãããão exceção assim porque quando eu cheguei, havia outras pessoas também se inscrevendo na hora.
U$ 25 e um kit recheado de produtos, uma camiseta, número e chip e lá estava eu pronta para correr margeando o Oceano Pacífico.


No domingo, os atletas das provas de 21km e 10km começaram cedo a se juntar no local da largada e, ainda no escuro, pontualmente às 6 horas, largamos todos no silêncio, sem música, barulho de corredores e nem locutor.... Só teve uns fogos para anunciar a largada.


 Diferente do usual, a grande maioria dos corredores era dos 21km. 860 finalista da meia maratona contra menos de 200 dos 10km.
O percurso foi legal, quase totalmente plano, pela beira do mar, entrando num lugar que parecia uma base militar, pelas ruas da cidade. Enfim, deu pra eu ter uma noção legal de Salinas.


O clima estava agradabilíssimo. O sol apareceu mas a brisa marinha não deixou que ele se empolgasse.
O abastecimento de água foi perfeito. No km 16 estavam dando algo que eu não distingui direito e, curiosa como sou, aceitei quando me ofereceram.
E não é que era rapadura! Oxe! Vim do Ceará pra comer rapadura na ponta do Equador? Kkkk
Outra novidade pra mim  foi ter passado (justamente nessa base militar) por uma fileira de militares todos cantando e nos estimulando. Achei tão inusitado que parei pra filmar.


Não vi nenhum estrangeiro na prova e também ninguém pareceu notar minha bandeirinha do Brasil durante o percurso. Somente quando cheguei foi que alguns vieram falar comigo, fazendo cara de surpresos pelo fato de eu ter vindo de tão longe.




Ah! Na chegada, além da medalha linda e do kit com frutas, já havia o som e a barulhada “normal” das corridas no mundo todo...
Será que na largada DJ tava dormindo e chegou atrasado?
Valeu Salinas!



Vídeo Correndo o Mundo com um pouquinho da prova:
https://www.youtube.com/watch?v=Yro0VWiVc3I&feature=youtu.be 



Dicas para quem vai:

Ida: se você vai de Guayaquil para Salinas, pelo que pesquisei, a melhor opção é de van. Foi U$ 12 por pessoa e a viagem durou horas. Estrada boa e tudo transcorreu sem problemas.

Hotel: por ser o balneário mais famoso do país, a oferta de hotel é muito grande. Pela proximidade da largada/chegada, resolvi ficar num hostel, porém num quarto privativo e com banheiro. De frente pro mar, foi uma excelente escolha pra 1 dia apenas. Chescos Hostel & Hotel Salinas

Veja mais sobre o EquadorEquador, aquele pequeno país da América do Sul cuja capital ninguém esquece!
                                                  Guayaquil, a maior cidade do Equador
                                                 Quito, uma pérola na metado do mundo (julho/2017) 

                                                  Cuenca é muito mais que o Chapéu Panamá
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