quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Potosi, na metade do topo do mundo (dezembro/2011)

POTOSI (4.070m altitude)

Pela manhã do dia seguinte, contratamos um taxi (compartilhado com mais duas pessoas, a R$ 15,00 por cada um) para irmos a Potosi, que fica a 160km de Sucre.
A paisagem montanhosa parecia ser bonita, mas, como tenho facilidade de enjoar em estradas sinuosas, dispensei a paisagem, fechei meus olhos e tentei cochilar.
Com uma altitude de 4070m, Potosi é considerada a 3a cidade mais alta do mundo!



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Sucre

SUCRE (2.800m altitude)


O voo para Sucre, pela Aerosur (http://www.aerosur.com/), estava marcado para 10:30h da manha, mas, por causa do atraso, somente saiu às 12:30h.
Um percurso  por terra que demora muitas horas em ônibus lotados e sem conforto, de avião é meia hora de voo e de cima dá pra ver o quão montanhosa é a região. Montanhosa e árida. Praticamente sem vegetação.
Ao descer no aeroporto, senti logo o clima agradável da cidade, que àquela hora do dia estava 17oC e manter-se-ia assim nos dois dias que fiquei por lá.

Fundada em 1538 com o nome de Vila da Prata, Sucre ou a "Cidade Branca", como também é conhecida é calma e limpa e foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). 


Sede do Governo em Sucre

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

XXXI Media Maraton Santa Cruz -Cotoca




 
Foram 12 horas entre voos e aeroportos até chegar ao meu primeiro destino dessa viagem. 
Cheguei gripada, cansada e à noite, conforme havia combindo com Gabriel, o corredor boliviano, fui à praça central da cidade - 24 de Setembro - onde fica a catedral, esperá-lo. A praça é bem bonitinha. Parece uma cidade do interior do Ceará. Ao redor, ficam uns prédios bonitos: um centro cultural, a sede do governo, a Assembléia Legislativa. Bem agradável, apesar do calor.


    Praça da Igreja - Santa Cruz de la Sierra


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Projeto Bolívia - Salar de Uyuni e Deserto do Atacama - dezembro/2012

No final de 2010 e começo de 2011, ainda me recuperando de uma lesão, fiquei na esperança de, em maio de 2011, participar da Meia Maratona de Lima no Peru e, claro, aproveitar pra fazer uma viagem que incluiria o passeio para Cuzco, Machu Picchu, Lago Titicaca, Salar de Uyuni e Deserto do Atacama.
Chegando perto da prova, foi preciso desistir de todos os planos, já que não me recuperei a tempo.
Mas engavetei o roteiro e continuei pesquisando sobre tudo.
No final desse ano, voltei a pensar muito sobre essa viagem, decidindo continuar com os planos da prova em Lima em maio de 2012 e, por conta disso, dividir o roteiro inicial em 2, deixando a parte do Peru e Machu Picchu para maio e a parte da Bolívia para agora.


                          Bolívia. Tô chegando!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Maratona do Sol Poente - Caucaia-CE - 16/10/2010

  
Fui desaconselhada pelo meu médico de fazer essa prova, já que seria minha 3a. maratona no espaço de 11 meses. 
Como seriam os primeiros 42k  (desde que eu comecei a correr, pelo menos) no Ceará, resolvi fazê-los com o objetivo de terminá-los sem preocupação com tempo.
Mas maratona é sempre uma maratona, quer você vá "pra valer" ou "a passeio" e essa  foi uma maratona dura, com problemas na organização e o resultado disso foi o início de uma lesão que "estourou" um mês depois, nos 21km que fiz em Valência, na Espanha, e que me deixou fora das corridas pelo período de 6 meses.
Segue o post publicado do blog Tempo de correr sobre a prova:

“Eu desde o início fui uma grande entusiasta dessa maratona no Ceará. Ouvi muitos boatos, muitas críticas à organização, mas nunca dei ouvidos, sempre acreditei e era uma propagandista da prova. Mas os defeitos devem ser ditos, principalmente para serem analisados e solucionados no próximo ano.
Tudo começou perfeito: organização na entrega dos kits, camisa de excelente qualidade, além de linda. A arquibancada montada para familiares e amigos foi uma excelente idéia. O atraso na largada foi compreensível, devido a um acidente fora do previsto. Aliás, se a prova tivesse sido pela manhã, todos teriam reclamado, mas como foi à tarde, creio que a maioria achou foi bom, pois o sol ficou menos forte.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

1o Desafio Contabilista Campeão

O que nos leva a, em um final de semana, dormir cedinho no sábado, acordar mais cedo ainda num domingo pra encarar horas de sol quente, “sofrimento”, por vezes solidão, quando tudo poderia ter sido diferente e naquele momento você estar, como a grande maioria, ou em casa ainda dormindo ou preparando-se para pegar uma praia?
Qual o corredor que nunca pensou isso?
Aposto que nesse domingo, dia 27, foi o que passou pela cabeça de muitos dos 70 corredores das equipes, Contabilista Campeão, ACAV, CORREFOR, Zero K e amigos que se reuniram cedinho em um sítio localizado em Caucaia para um super treino.

 Quando “largamos”, por volta das 7 horas da manhã, o céu estava nublado, mas após um breve período, o sol surgiu com força total e foi bastante difícil correr no acostamento da Estruturante, com o movimento dos carros e, com aquele forte calor. Após um início animado, com conversas paralelas, todos começaram a concentra-se em si mesmo, no seu desafio pessoal (alguns correram 10, outros 15 e alguns completaram os 21).


                                     Os "malucos"

sábado, 26 de novembro de 2011

A PROVA DE CURITIBA (22/11/2009)- A primeira maratona a gente nunca esquece

“Abaixo, um artigo da agora maratonista Lia Campos relatando como se sentiu após sua primeira prova de 42 quilômetros. O texto mostra várias sensações comuns para quem se aventura nesse tipo de loucura. Se você pretende correr uma maratona, leia isso.”



 “Estou andando toda torta, musculatura toda dolorida, mas muito, MUITO feliz e realizada. Completei minha primeira maratona!
Do início: para infelicidade dos corredores, o domingo amanheceu, diferentemente do dia anterior que foi nublado, com céu azul, sem nuvens. Mas, devido a um ventinho frio, não estava calor. Pelo menos pra uma cearense friorenta…


                                        Antes da largada


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Maratonas

Desde que iniciei esse blog, várias pessoas elogiaram a foto da página inicial, em que estou atravessando o tapete de chegada com meus filhos. Então decidi explicar essa foto: ela foi tirada em 2009, quando fiz minha primeira maratona, em Curitiba. Foi feita pelo fotógrafo da prova e, apesar de minha filha ter ficado um pouco cortada, realmente é uma linda foto que capta bem meu momento de felicidade e êxtase. Um amigo a apelidou de “cabide de filhos”.
Falando em maratona, completei, num período de menos de 12 meses, 3 delas. Apesar de não as ter corrido pra tempo, hoje sei que foi imprudência, pois o resultado disso foi um edema no talus, que me tirou dos treinos por quase 6 meses. Depois dessa experiência, fiquei “cabreira” com maratonas e hoje não passa pela minha cabeça fazer outra tão cedo. Pelo menos enquanto ainda estiver traumatizada, pois o sofrimento de ficar parada por causa de lesão ainda está me afastando dos treinamentos para os 42km.
Já que o assunto é maratona, vou transcrever a partir de hoje essas minhas três experiências que foram relatadas no blog Tempo de Correr. Foram elas: a de Curitiba, a do Rio de Janeiro e a de Caucaia (Fortaleza).


MARATONA DE CURITIBA – 22 DE NOVEMBRO DE 2009


Depois de um treinamento puxado, vários longões solitários no solzão de Fortaleza, cheguei em Curitiba para, finalmente, participar da minha 1a. maratona.

A 1a. coisa a fazer, como não poderia deixar de ser, foi receber meu kit. A entrega fez jus à propaganda da organização da prova. Tudo perfeito. Nem sinal de fila. Por outro lado, o kit deixou muito a desejar. Camiseta regata fraquinha e boné. Em compensação, pela 1a. vez em corridas que fui aqui no Brasil, vi uma feira  de artigos esportivos que, se não pode ser  comparada às do exterior, pelo menos tinha uma grande quantidade de “barraquinhas” com  tênis, camisetas e diversos artigos pra corrida, bem diferente da São Silvestre e Meia Maratona Internacional do RJ, que não têm nada.


                           Entrega do kit

sábado, 19 de novembro de 2011

O dia em que a Beira Mar ficou cor de rosa - Corrida do Batom - 19/11/2011

Quando lia sobre as corridas femininas em outros Estados, sempre tinha vontade de participar de uma, por ser uma proposta diferente, com a programação focada nas  mulheres.
Então, foi com alegria que soube da Corrida do Batom em Fortaleza e desde o início fui uma das mais entusiasmadas com essa prova.
Porém, as coisas não começaram bem com a entrega do kit, que se realizou em uma tenda. Total desconsideração e desrespeito com as consumidoras (sim, nós atletas, quando nos inscrevemos numa corrida e pagamos por isso, somos consumidores), pois a temperatura no interior estava insuportável!
Pra piorar, o nome de muitas pessoas não estava na listagem, o que demorava ainda mais a entrega.
Eu fui pegar meu kit e de outras 11 amigas. Os nomes não estavam na lista e quando esse problema foi resolvido, segundo me disseram, a sacola dos kits acabou-se e tiveram que suspender a entrega até chegarem mais sacolas.
Quando finalmente recebi os kits, verifiquei que felizmente eram de boa qualidade: uma sacola legal, um batom da Avon, café, barrinha de cereal, suco, amostras de sabonete e protetor solar e um saquinho de castanhas.
Infelizmente a camisa, apesar de ser muito bonita, é de um material quentíssimo. Incompreensível como, com tantos bons patrocinadores, com um kit tão legal, faz-se uma camisa pra uma corrida de um material tão ruim.
A entrega dos kits pode ter sido desorganizada, mas a corrida.................


                                 Kit     

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Corrida das Luzes

Saiu a data da Corrida das Luzes desse ano:  4a. feira, 14 de dezembro, com saída às 20:30 do Posto Cauípe, na Av. Senador Virgílio Távora.
Nessa corrida não existe competição, não existe medalha e não existe inscrição. Não é uma prova, é uma confraternização entre corredores.
Talvez por isso mesmo, a considero uma das corridas mais gostosas de se participar em Fortaleza.
Além do clima amistoso entre os corredores, que percorrem seus 10km em um ritmo confortável, sem pressa, sem o calor do nosso sol, com a animação da bandinha tocando músicas de natal, o percurso nos brinda com a decoração natalina da cidade, passando pela Praça Portugal, centro da cidade e Beira Mar e em todos esses lugares os participantes, usando seus gorros de papai noel, são saudados pelas pessoas nas ruas com bastante animação.
Quem já participou dessa corrida, não deixe de ir novamente. Quem ainda não foi, não perca.
Segue o relato da corrida do ano passado:

 “Sucesso total. Mais uma vez a Corrida das Luzes, acontecida na noite de 4ª. feira, dia 15 de dezembro, foi um show de confraternização e alegria entre os corredores.
Eu já havia participado no ano passado e a tinha colocado como a melhor corrida (apesar de não ser uma corrida nos moldes tradicionais) de 2009 em Fortaleza e por isso mesmo, apesar de estar ainda sem correr por causa de uma lesão, não iria deixar de participar de jeito nenhum e fui dessa vez de bicicleta.
A proposta da corrida, que poderia ser chamada de treino, já que não existe nada das provas tradicionais, como inscrição, kit, camisa, medalha e muito menos competição entre os participantes, é a de fazer uma confraternização entre os corredores e passear pelos principais pontos com decoração natalina da cidade.
E assim foi. Cheguei ao posto Cauípe às 20 horas e o local já estava lotado. Algumas pessoas da organização distribuíam os gorros de papai noel aos corredores.
Os grupos foram se formando. Algumas assessorias presentes, mas o maior grupo com certeza foi mesmo o da CORREFOR – Corridas de  Rua – Fortaleza, com algumas pessoas com sacos de bombons para distribuir à criançada ao longo do percurso, com o papai noel Djacir capitaneando.

    Grupo CORREFOR

sábado, 12 de novembro de 2011

3a. Corrida de Guaramiranga - 12/11/2011

Como eu havia previsto, pelo fato de ainda ter trabalho na 6ª. feira, só foi possível sair para Guaramiranga no sábado pela manhã bem cedo e, assim como eu, foram vários os corredores que fizeram o mesmo.
Saí de Fortaleza por volta das 5 horas da manhã, dessa vez levando minha caçula, a Ana, que, com 20 minutos de estrada, trocou o insistente “mãe, tá chegando?”, pelo  “mãe, já saímos do Brasil?”.
Chegamos em Guaramiranga antes de 7:30 da manhã, com o céu  nublado e um clima friinho de 19oC. Muitas pessoas no local da largada, que estava lotado de tendas de assessorias.
O locutor anunciou que 1000 pessoas haviam se inscrito. Claro que muitas acabam não indo, mas achei que tinha muita gente.
8 horas foi dada a largada e parti para o meu percurso de 5km. No começo foi moleza, quase sempre em descida bem acentuada, tanto que, já prevendo a volta, acelerei a ponto de ter  dor “de viado”. 
No km 2,5, um posto de água, uma bandinha tocando música de carnaval e, enquanto a turma que iria correr os 10km continuou ladeira abaixo, nós, dos 5, fizemos o retorno.  A partir desse momento foi a hora da descida cobrar ingresso e enfrentamos quase 1km de subida ininterrupta e acentuada. Como eu não tinha pressa mesmo, dei uma caminhada, recuperei o fôlego, observei as pessoas que ainda estavam descendo, pra só então continuar e finalmente terminar a prova com uma medalha bonita e picolé Kibon a minha espera.



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Golden Four Asics Brasília - A Prova (6/11/2011)

No domingo, deixei meus filhos dormindo no hotel e saí ainda escuro, com um friozinho gostoso de 18oC. Fui de carona com o Paulo Lado e seu cunhado.
Ao chegar no Memorial JK, tive a impressão que não existiam os 2500 corredores previstos pra corrida.


   Antes da largada, com Solonei e sua medalha do PAN

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Golden Four Asics - Brasília - O Passeio

Chegamos em Brasília na manhã da 6ª. feira, dia 4 e o clima estava bem gostoso, por volta de 20ºC. Partimos direto pro hotel, que é muito bem localizado, no setor hoteleiro norte, entre o Shopping Brasília e o Shopping Conjunto Nacional.
Após nos instalarmos e almoçarmos, levei meus filhos, Bruno e Lara, para conhecerem a cidade em um city tour contratado no hotel. O roteiro foi o básico por Brasília: Memorial JK, Ponte JK, Palácio da Alvorada, Catedral, Praça dos 3 Poderes, Santuário Dom Bosco.


                  Praça dos Três Poderes com os Candangos

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Corrida de Guaramiranga




As inscrições para a Corrida de Guaramiranga (5 e 10km) - dia 12 de novembro - já estão no 2o. lote, ao preço de R$ 70,00.
Apesar do valor da inscrição incluir um jantar de massas na noite anterior à prova (sexta-feira), bem como o sorteio de uma passagem para a Maratona do Porto, em Portugal, é um preço considerado um pouco alto para os padrões de corrida daqui de Fortaleza, principalmente se levarmos em conta os custos que o corredor ainda precisa ter com o deslocamento e hospedagem (se for o caso dele permanecer na cidade).
O incompreensível pra mim a respeito dessa corrida, fica por conta da data, um sábado de manhã. Acho que isso dificulta o deslocamento dos corredores que trabalham na 6a. feira. Ou pega-se a estrada à noite ou é preciso sair na madrugada do próprio dia da corrida para chegar à tempo na largada.
Se a prova fosse no domingo, poderíamos ir no sábado sem pressa, participaríamos do jantar à noite e correríamos no domingo sem preocupações. Existem pessoas que deixam de participar devido a esse problema de horário/data.
Eu participei dessa prova em 2009, gostei muito e, por ser uma prova diferente, num local diferente, estarei lá de novo em 2011.

Quem nunca participou e tiver curiosidade de saber como foi, segue o relato da prova de 2009. E quem for, prepare as pernas e o fôlego pra encarar muuuuitas ladeiras!



"Foi a corrida mais difícil da minha vida!’   Esse foi o comentário mais escutado por mim na Corrida de Guaramiranga que ocorreu neste sábado, 22 de agosto (pelo menos dos corredores estreantes na prova).  Realmente o percurso foi bastante difícil. Quem se alegrou com os primeiros quilômetros ladeira abaixo, no sentido Guaramiranga/Pacoti, animado com uma banda de jazz (chique!) colocada no km 2,5, sofreu feio na volta, praticamente toda de subidas, com uma “assassina” de 2 km de extensão (segundo amigos com GPS).
               A corrida, na realidade começou na noite de 6ª. feira. Um jantar de massas foi oferecido aos corredores em dois locais: restaurante Confraria, na praça da cidade e no Hotel SENAC. O meu ticket era válido para o hotel, por sinal muito agradável. Jantar bom, três variedades de massas, molhos, pães, sobremesa e refrigerante à vontade. Pela manhã, às 6 horas, clima frio com neblina, começou o movimento na pracinha, com as tendas das assessorias armadas e entrega de chip. Às 8 horas em ponto, já menos frio, temperatura agradabilíssima pra correr, foi dada a largada. Daí pra frente haja perna e fôlego pra encarar as ladeiras!
   Turma da Quality e Academia Hedla Lopes

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Maratona Caixa do Rio de Janeiro - 18 de julho de 2010

“Olá Hamilton e leitores do blog!
É com enorme satisfação que dou notícias para vocês, completei pela 2ª vez a distância de 42.195 km em uma prova de corrida de rua, na “Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro”.

A prova, com previsão de 20 mil inscritos, na verdade, consta de 3 corridas: Maratona, largada da Praça do Pontal do Tim Maia, Praia do Recreio, às 7:30h; Meia Maratona, largada da Praia do Pepê, Barra da Tijuca, às 7:00h; Family Run (6km) – largada do Aterro do Flamengo, às 8:00h. Todas as provas com chegada no Aterro do Flamengo.
Diferente da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, da qual participei nas duas últimas edições, a retirada do kit dessa prova fica no bairro do Estácio, em um local bastante espaçoso, com vários quiosques de material esportivo, mas o que me chamou a atenção foram as filas pra retirada do kit. Bem grandes mesmo. Nunca tinha visto algo assim.


                          Kit dos 42k e dos 21k


domingo, 30 de outubro de 2011

Corrida da Asa - 30/10/2011


Hoje o dia amanheceu nublado e fui cedo com meu filho Bruno participar pela 2ª. vez da Corrida da Asa, na Base Aérea de Fortaleza.



domingo, 23 de outubro de 2011

I CORRIDA DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - 22/10/2011

O relato da I Corrida do Servidor Público Estadual começará de trás pra frente porque preciso antes de tudo expressar a emoção que foi, eu, pela 1ª. vez em 7 anos de corrida ter sido acompanhada por uma moto batedora nos últimos metros do percurso da prova, em razão de estar em  1º lugar entre as mulheres. Pois não é que isso aconteceu comigo?!  Quando vi o motociclista ao meu lado perguntando se eu estava bem e dizendo que iria me acompanhar, fiquei tão emocionada que quase paro de correr e começo a caminhar pra desfrutar mais daquele momento de glória... srsrs Foi demais! Senti-me a própria Paula Radcliffe em final de maratona.

Soube da Corrida do Servidor Público através do meu amigo Gledson Páscoa, nosso campeão representante cearense e brasileiro em competições de atletismo master nas provas de 100 e 200 metros, que, em um treino no Parque do Cocó me falou da corrida e dos Jogos dos Servidores, que aconteceram na pista de atletismo da FIC. Infelizmente, pelo menos no TJ-CE, onde trabalho, não houve nenhuma divulgação desses eventos e perdi a inscrição dos jogos, me inscrevendo somente para a corrida.
Segundo fui informada, seriam abertas 300 vagas para a corrida de rua, mas como a procura foi grande, aumentaram para 500.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quem disse que existe idade pra correr?

Foram muitas as notícias sobre o feito do indiano Fauja Singh, que nesse final de semana, em Toronto, no Canadá, completou a maratona em 8h25min. Tempo que foi muito além do estipulado pela prova como limite máximo para término, mas que o fez entrar para o livro dos recordes por um fato singular: Fauja tem 100 anos de idade.


                       Fauja na maratona de Toronto


sábado, 15 de outubro de 2011

Posturas ao Correr

Outro dia, na corrida em Iguatu,  passei por um grupo de pessoas treinando e logo notei que eram corredores "profissionais". Como dá pra saber? Fácil, é só observar o modo que eles correm.
Como é bonito! Passam como se não estivessem fazendo nenhum esforço, como se correr fosse tão fácil e natural como respirar. Postura perfeita, passada larga. O pé pousa exatamente onde tem que pousar. Correm rápido, mas é tão perfeito que parecem estar em câmera lenta. Parece até um balé.
Eu fico olhando, admirando e morrendo de inveja, claro!
Uma vez, ao ver um desses corredores passar por mim, resolvi tentar imitar e com 500 metros estava exausta do esforço.
Corro com passada curtinha, mal levanto o pé do chão, me esforço pra não pousar exageradamente com meu calcanhar  e transmito todo o cansaço que estou sentindo.
Falar em cansaço, costumo sempre correr ouvindo música. SEMPRE. Esse ano, quando fiz minha prova de 10km em São Paulo, achei de não levar meu mp3. Fiquei cansada só de ouvir o cansaço das pessoas ao meu lado. Respirações ofegantes, bufados, suspiros. Um sofrimento danado! Cansei-me por osmose. Nunca mais deixo de levar meu mp3.
Pois bem, não corro como os quenianos, mas às vezes vejo gente que corre de cada jeito...
Adorei esse vídeo. Alguém conhece algum corredor assim?
Bom final de semana para todos!


terça-feira, 11 de outubro de 2011

São Silvestre (São Paulo - 31/12/2008)

O final do ano está chegando e pra nós, corredores, isso se traduz em uma prova: São Silvestre, a corrida de rua mais famosa do Brasil.

Idealizada pelo jornalista Cásper Líbero, como meio de promoção do seu jornal, a primeira edição da São Silvestre foi realizada em 1924 e segue ininterrupta até os dias de hoje.

As mulheres tiveram o direito de participar da prova somente em 1975 e até 1988 a corrida era realizada à noite, com largada às 23:30, de forma que os primeiros classificados cruzassem a linha de chegada por volta da meia-noite.
Quem não lembra no final de ano, a televisão ligada e, entre as felicitações do ano novo e o barulho dos fogos, as pessoas procurando saber quem tinha vencido a São Silvestre?

Em 1989 o horário de início da corrida foi alterado, passando a ser às 15 horas para mulheres e às 17 horas para homens e a distância a ser percorrida, que variava quase que anualmente (entre 6,5 e 8,8 km) foi definitivamente fixada em 15 km.

Na edição de 2009, o horário de largada foi novamente modificado. A elite feminina passou a largar  às 16:30 e a masculina, às 16:47, juntamente com o pelotão geral .

Para a edição de 2011, outra mudança: por conta do aumento anual do número de participantes e também pelo Reveillon de São Paulo que acontece algumas horas após a prova no mesmo local (Av Paulista), decidiu-se que a largada continuará na Paulista, mas a chegada passará a ser no Parque do Ibirapuera.

Praticamente todos os grandes corredores de rua do mundo já correram a São Silvestre e o  maior vencedor de todos os tempos é Paul Tergat, do Quênia, que venceu a prova 5 vezes (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000).


Minha São Silvestre 



sábado, 8 de outubro de 2011

Porque hoje é sábado....

Em treinamento pra Meia Maratona Golden Four Asics, etapa Brasília, em 6 de novembro, cheguei há pouco de meu treino de sábado. Que 15km duros!
Tudo isso porque sou cabeça dura. Mas ainda tenho tempo pra aprender que não devo ultrapassar duas cervejas em véspera de treino (long neck, claro). Até duas, sou da opinião de que não atrapalha. Pelo contrário, é energético e relaxa a musculatura. E olha que essa não é opinião só minha não! Uma vez, li uma reportagem em que o tetra campeão mundial de ultraman (prova de 3 dias e 512km) Alexandre Ribeiro dizia que tomava umas geladas antes das provas com esse objetivo. Taí o link de prova: http://veja.abril.com.br/171208/p_142.shtml
Vez por outras saem uns estudos sobre os benefícios da cerveja após a corrida. O engraçado desses estudos é que eles nunca dizem a quantidade de cerveja que é benéfica. Só dizem “consumo moderado”.
Eu sempre brinco muito com essa história de energético de cerveja e uma vez uma pessoa veio me aconselhar pra eu parar com isso, pois estava "ligando" meu nome ao álcool. Mas que besteira! Não faço apologia ao álcool. Eu detesto álcool! Eu gosto de cerveja. Pra meu azar as mais saborosas contêm álcool. O que posso fazer? Não sou xiita. Até as consumo sem álcool, mas, também pra meu azar, é difícil encontrar um bar ou restaurante que sirva cerveja sem álcool e eu não vou sair por aí com um isopor embaixo do braço...
Falando em cerveja e corridas, quem gosta das duas coisas é meio complicado.  Corredor, geralmente tem muito amigo corredor e, por conta disso nunca encontra companhia pra jogar conversa fora numa noite de sexta-feira, por exemplo. Todo mundo sempre vai dormir cedo pra treinar no dia seguinte! Aí, se a vontade e a necessidade de "relaxar a musculatura" forem grandes, você vai sozinho mesmo e acontece como eu ontem, jantando acompanhada de uma Skol e de um livro.
Outra coisa: não tem o mínimo perigo de encontrar um amigo corredor em qualquer bar numa noite de sexta-feira. Agora, no sábado pela manhã, de 5:30 às 8 horas, em qualquer lugar que se vá correr por Fortaleza, é só acenando pros amigos que passam em seus treinos, suados e felizes.
Mas hoje é sábado, já corri meus 15 km, amanhã eu não tenho treino......
Então, deixo aqui a matéria sobre os benefícios da cerveja pós exercícios físicos.
Bom final de semana!


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Corrida da Asa




Apesar da falta de água para os que fizeram 8km no ano passado, a Corida da Asa foi uma prova que achei bem gostosa de participar pelo fato de ser em um local totalmente inusitado, dentro da Base Aérea de Fortaleza, passando por  um dos hangares da base, olhando os aviões.
Este ano ela será no dia 30 de outubro, com largada às 7 horas (oportunamente antecipada em meia hora em relação a 2010), com percursos de 5 e 8km e terá de novo o sorteio para o voo panorâmico. Inscrições na Caprius.
Segue o post do blog Tempo de Correr sobre essa corrida em 2010.



26.10.10 05:00
Por: Hamilton Nogueira | Comentários: 23 Comentários
“A corrida da Asa aconteceu nesse domingo, na Base Aérea de Fortaleza, com as distâncias de 4 e 8 km, como parte das comemorações do dia da aviação. 



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Circuito SESC de Corrida - Iguatu-CE - 02/10/2011

A partir daqui, após essa breve introdução, começarei a postar as corridas/viagens que participei a partir do ano de 2008, como já falei, através de postagens de outros blogs ou com novos relatos. Entre esses posts de recordações, irei inserindo novas corridas/viagens a medida que forem acontecendo, como a desse final de semana em Iguatu-CE.



O Circuito SESC de Corridas é um circuito que ocorre em vários estados do Brasil, entre eles o Ceará, que esse ano já teve etapas em Juazeiro do Norte (18/9), Sobral (25/9), Iguatu  (2/10) e ainda ocorrerá no Crato (16/10) e em Fortaleza (20/11).
Ano passado participei de uma prova desse circuito na cidade de Foz do Iguaçu-PR, em setembro. Em Foz, a  corrida é propositalmente de 11,5km, pois tem a largada justamente na entrada do Parque Nacional de Iguaçu e chegada nas cataratas. Prova excelente tanto na organização, quanto na temperatura e, principalmente, o visual. Em Foz, a prova que eu fiz ocorreu juntamente com a maratona.
 
Quando soube da etapa na cidade de Iguatu, empolguei-me para ir. Mesmo sabendo que a corrida seria desgastante, com largada às 8 horas da manhã em pleno calor do nosso sertão e que teria que enfrentar quase 400km de estrada, resolvi participar dessa prova por um motivo particular: conhecer um pouco minhas origens.
Iguatu é a cidade onde nasceu, até onde eu saiba, o lado feminino da minha família: bisavó, avó e mãe (eu escapei! rssrs Brincadeira...). Na minha pesquisa por essas origens, até descobri que meu tataravô foi, em 1914, o 1o. prefeito da cidade (apesar de não saber se ele foi natural de lá). Apesar do ramo feminino ter todo nascido lá, foi meu bisavô, Virgílio Correia Lima, empreendedor do ramo de algodão, porém natural de Várzea Alegre,  quem tornou-se conhecido nas terras Iguatuenses. 
Pois bem, saí de Fortaleza com Wilkie, que também é iguatuense, no sábado pela manhã e no caminho fiz questão de conhecer o açude de Orós. Quando desci do carro, no sol de 11 horas da manhã pra ver o açude, senti o mormaço e calor que me aguardavam.
Apesar de ter feito planos para almoçar na cidade de Lima Campos, onde é famosa uma peixada de tucunaré, optamos por pegar um barco a motor e ir almoçar no Hotel Encanto das Águas, que fica em uma das ilhas do açude. Decisão acertada. Além do visual ser muito bonito, a dona do hotel, D. Lourdes, é a simpatia em pessoa. Além de proprietária, ela é uma das integrantes (no pandeiro) da banda de forró "Os Mulambos" e fez uma breve apresentação nesse dia.


                          Vista do Orós da pousada de D. Lourdes



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Para viajar basta existir" (Fernando Pessoa)


“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

domingo, 2 de outubro de 2011

Viagens II

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos" 
Mais tarde, eu e meus irmãos já adolescentes, saíamos com nossos pais pelo Brasil afora, sempre a bordo do “Trovão Azul”, a inesquecível caravan azul que acompanhou a família em tantas aventuras. Como se não bastassem os 4 filhos, alguns “agregados” (amigos, que nessa época já tinham carro) juntavam-se a nós nessas aventuras.

                                Eu e Marcelo num acampamento em Caldas Novas - GO


Alguns episódios merecem ser lembrados, como a viagem pra Jericoacoara (na época que Jeri era  desconhecida do mundo, comecinho da década de 80), que papai inventou de ir naquele areal de areia fina de praia e a caravan atolou 14 vezes! Isso mesmo! Por 14 vezes descemos todos do carro, tiramos as coisas mais pesadas do bagageiro e empurrávamos o Trovão azul pra sair do atoleiro. Só nós 6 e muita areia ao redor. E muita risadaria, pois nessas ocasiões é só o que resta pra ser feito...

                               Travessia do "trovão Azul" em algum rio no litoral do Ceará

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Viagens I


"A verdadeira arte de viajar...
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando! "


Assim como o esporte, as viagens entraram na minha vida muito cedo. Nesse caso foi questão de DNA.
O espírito viajante e aventureiro dos meus pais é considerado pra mim uma maravilhosa herança.
Já pequena, saíamos eu, meus pais e 2 irmãos (o 3º ainda não havia nascido) pra viagens pelo interior do Ceará, por fazendas de amigos, sítios e, principalmente, pra Camocim (cidade natal de meu pai), onde costumávamos ir nas férias e nos carnavais.
Ainda na infância, e com a chegada do caçula, meu pai fez valer de seu espírito aventureiro e destemido e, surpreendendo muitas pessoas, largou emprego seguro em Fortaleza se mandando pra França, onde conseguiu uma bolsa para fazer estudos de especialização em sua área – Hemoterapia. Foi na frente e minha mãe, grande companheira de todas as horas e igualmente louca pra segui-lo em seus sonhos e aventuras, ficou em Fortaleza com nós 4, esperando o final do ano letivo, quando finalmente partimos pra cidade de Montpellier, no sul da França, para passarmos uma inesquecível experiência de 10 meses. 


 
Nossa chegada na França - 1976 
"Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando"

Corro, acima de tudo, porque gosto....

Texto da Fernanda Youg

“Corro porque sou kantiana. Não sigo os instintos da minha natureza, mas, sim, torno-me aquilo que não sou por uma razão maior. Procuro sempre dominar minhas deficiências, sendo a preguiça a maior delas. Poderia estar perfeitamente preguiçosa, mas não estou.

Outra ressalva, em minha alma, é que ela é triste. Só que não posso estar triste, pois devo, à minha obra, maior discernimento e, às minhas filhas, a força para criá-las fortes. Então também corro porque o contrário disso seria chorar, reclamar sem nada fazer e fumar mil cigarros. Dizem que quem tem a lua em Peixes, no zodíaco, como eu, tem tendência aos vícios. Corro, portanto, dessa queda para a autodestruição, pois não existe melhor química contra depressão do que a endorfina.

Correr, assim, é meu remédio. A minha meditação. Correndo sozinha, estou em minha melhor companhia. Faz mais de dez anos que sigo fiel a essa saudável rotina. Já adquiri até uma sesamoidite crônica, mas tenho um bom médico de pés, e palmilhas especiais.

Dizem, os invejosos, que correr envelhece. Bom, o tempo envelhece. E eu prefiro enfrentá-lo na minha melhor forma. Nunca tendo sido gostosa, correndo, jamais ficarei caída.

Há os que garantem que correr é um modismo urbano. Não sinto dessa maneira, ou jamais teria me tornado adepta. Sou avessa a coisas “in”. E, como também não sou dada a coletividades, sequer costumo correr em grupo. Mesmo nas corridas dos circuitos, das quais eventualmente participo, quando não estou sozinha, estou com um amigo silencioso.

Corro, acima de tudo, porque gosto. Às vezes, chego quase a chorar, tamanha a emoção. A sensação é de que estou deixando o que fui – meu passado é um resíduo que defendo, mas não carrego – para trás; e meu corpo agradece, renovado. Todos os músculos bem preparados para minha defesa, ou daqueles que de mim precisarem.

Sim, corro porque posso. Agradeço aos bons joelhos que possuo, que me sustentam sem reclamar. Claro, tenho métodos, tenho cuidados, tenho as minhas trilhas prediletas. Dou o melhor de mim nesse projeto, pois dependo dele para viver. Porque corro, não fumo mais. Porque corro, alimento-me melhor. Porque corro, não perco as sextas na biritagem – adoro correr aos sábados.

Concluindo, corro para não preencher perfis óbvios. Pois correr, no meu caso, é praticamente uma contradição. Porém insisto nisso, encarando como uma manifestação política, talvez mais significativa que votar. Corro, por causa disso, com toda a elegância e humildade. Aprendendo a cuidar bem desse corpo que Deus habita.

Por fim, eu corro porque acho bonito gente correndo, e quero que as minhas filhas vejam que todos somos capazes de mudar. E porque não suporto fazer regimes – é isso: corro porque adoro comer pizza à noite.”
(Fernanda Young)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Corridas II

Quando, já casada e com filhos mudei de bairro e fiquei longe da piscina do Ideal Clube, restou-me a caminhada e a bicicleta pela Av. Washington Soares. Nem passava pela minha cabeça correr. Não gostava ao ponto de ter na lembrança quando, nos treinos de natação o técnico mandava todos aquecerem com uma corridinha, eu me escondia e dava um jeito de não participar.
Pois bem, o ano foi 2004.
Sempre achei o triathlon  muito bonito devido a exigência de 3 esportes.
Um amigo me chamou pra assistir uma prova de triathlon. Fui, achei lindo, desafiador e decidi praticá-lo. Já nadava e pedalava. Faltava correr. Encontrei uma planilha na internet bem básica e comecei como todos os iniciantes: corre um pouquinho, caminha outro, corre, caminha e vai tirando as caminhadas e aumentando as corridas. Segui direitinho a planilha. E não é que consegui correr?
Logo, logo estava na largada pra minha 1a. prova: 10Km, uma prova da ACAV, pros lados da Av Perimetral. A ansiedade, tensão, nervosismo foram muito grandes! Terminei minha prova com o rosto vermelho e feliz de ter conseguido. Guardo a medalha com muito carinho.
Depois foi a hora de juntar os 3 esportes e participar dos triathlons e duathlons. Fiz alguns, sendo o mais longo e mais sofrido, o que fiz na cidade de Quixeramobim-CE em novembro de 2007. Era um Sprint (750m natação/20km de bicicleta/5km de corrida) e foi sofrido tanto pelas distâncias, que nunca tinha enfrentado, pelo calor escaldante da cidade e também porque eu estava passando por problemas pessoais sérios, com o fim de um casamento de muitos anos. Mas nada melhor do que um desafio pra gente sacudir a poeira e levantar o astral.


                                                            Primeiras provas de triatlhon


Corridas I

Alguns me perguntam: Lia, como você começou a correr?
Bem, a corrida, especificamente, entrou na minha vida há exatos 7 anos, porém, o esporte, creio que desde quando, bem pequena, meus pais me colocaram pra aprender a nadar.
Na minha casa, não tive pais praticantes nem vibradores de esporte. Meu pai foi atleta no tempo de juventude: jogou basquete e fez ginástica olímpica (ou artística) mas na minha época de criança/adolescente, não praticou mais nenhum esporte, só pegando o gosto por musculação e caminhadas bem mais tarde. Minha mãe, lembro dela saindo pra fazer ginástica localizada, mas nada que chamasse minha atenção ou que me estimulasse.
Comecei a nadar na AABB e, aos 8/9 anos, participando de competições, fui chamada para treinar no Náutico. Até tirei boas colocações, fui a um Norte/Nordeste em Salvador-BA, mas por volta dos 13 anos, deixei a natação e fiquei parada

Sendo “medalhada” pela minha mãe

Início


A ideia de um blog falando sobre corrida já havia sido sugerida por alguns amigos e familiares, mas eu sempre resisti ao pensar no tempo que me tomaria.
Minha cunhada então, sugeriu que, além de falar sobre corridas, eu falasse também sobre viagem. Minhas viagens.
Finalmente decidi encarar o desafio e falar sobre duas grandes paixões: corridas e viagens, de preferência as duas coisas juntas. Porém nesse iniciozinho, separadas