terça-feira, 22 de abril de 2014

Cruce - Rio Uruguay (Argentina- Colón/Uruguai) 23/3/2014



Eu nunca poderia imaginar, naquela manhã fria dentro do ônibus que nos levava para a largada da Meia Maratona do Glaciar, Patagônia Argentina, que exatamente dali a um ano, eu estaria participando de “um tal” de Cruce - Rio Uruguay, prova que o argentino Neris, um dos organizadores e conhecido naquele momento no ônibus, falava com tanto entusiasmo.

Segundo ele, a corrida, organizada pelo Rotary Clube, era binacional.
A primeira edição teve largada na cidade argentina de Colón, atravessou a ponte General Artigas sobre o rio Uruguay, adentrou o vizinho Uruguai pela cidade de Paysandú e retornou ao ponto de partida. A segunda edição teve percurso inverso, com largada no lado uruguaio.

Ouvi, vi fotos no celular e fiquei com aquilo na cabeça.
Eu não conhecia o Uruguai e corridas como “desculpa” para conhecê-lo existem muitas. Em Montevidéu, Punta Del Este. Mas Paysandú?! E Colón? Quando eu iria conhecer essas cidades se não fosse com o empurrãozinho de uma corrida no meio do caminho?
Decidida a fazer uma prova no Uruguai, apesar da logística de ter que me deslocar para Paysandú (370 km de Montevidéu), o Cruce “fincou pé” na minha cabeça e eu sabia, desde aquele dia no ônibus em El Calafate, que eu iria participar daquela corrida.

Para completar, Alexandre e Sara, que estiveram comigo naquele abril  na Patagônia, por pertenceram ao Rotary, decidiram ir também e, apesar deste ano a largada ser do lado argentino, nos hospedamos em Paysandú, onde, depois de uma viagem de 5 horas de ônibus, eu, Wilkie, Alexandre e Sara chegamos na noite da quinta-feira. 




quarta-feira, 9 de abril de 2014

Golden Four Asics Rio de Janeiro - 6/4/2014



Procuro escolher minhas corridas em lugares que eu ainda não conheço e o Rio de Janeiro é um dos únicos locais que abro exceção para essa regra.
O Rio é o Rio e pra lá eu não digo “não, eu já conheço”. Pra lá eu digo “é... já faz algum tempo que não vou....”.


Chegando

domingo, 30 de março de 2014

Corrida Circuito das Estações 30/3/2014



Foi minha primeira participação na Corrida Circuito das Estações, que desde 2013 chegou à Fortaleza e este ano de 2014 passou aos comandos da Mizuno.

A causa foi nobre: a visita do amigo sergipano/baiano José Amâncio Neto (http://corredordaterceiraidade.blogspot.com.br/) que, em terras Alencarinas, claro que aproveitou a oportunidade para somar mais uma corrida ao seu currículo.



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Regrinhas nas corridas (ou a falta delas)



O assunto é por demais batido em blogs e revistas de corrida, mas mesmo assim, sempre que vejo nas provas algumas atitudes que considero “deselegantes” por parte de alguns corredores, penso em um dia listá-las. Pois vamos lá:

1-   Largada de prova. Por que cargas d’água aquelas pessoas que vão participar da caminhada (!) ou que sabem com toda certeza que no primeiro km já estarão andando, ficam se espremendo na frente da largada, disputando espaço com quem tem chance de pódio???? Não consigo entender. 
 Vai correr devagar, vai caminhar, vai somente se divertir? Larga lá atrás!  Na boa.



Nessa hora TODO MUNDO corre a 4 min/km

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Provas caras X treino impagável



Sempre que aparece uma corrida com preços mais altos, é tiro e queda as reclamações surgirem nos grupos de corredores. 

Muitos acham que as provas deveriam ter taxas mais acessíveis para que todos pudessem participar devidamente inscritos. Sem dúvida isso seria excelente, mas eu não consigo mudar a minha opinião de que as corridas de rua são sim um negócio como outro qualquer, onde quem organiza quer ter seu lucro e quem paga  a taxa de inscrição quer ter bons serviços em troca, como uma excelente organização e demais itens que todo corredor cobra em uma corrida, inclusive o que não é condição sine qua non para que a prova seja perfeita, como uma boa camiseta, bonita medalha e brindes.

Penso assim pois com certeza uma prova de rua não é algo de primeira necessidade, não é algo vital para ninguém. Então, do meu ponto de vista é bem simples: se a prova é cara, vai quem quer, paga quem quer. Quem acha caro ou não pode pagar, não vai. E ninguém vai deixar de correr por isso....

Do mesmo modo, já participei de provas com taxas simbólicas de inscrição, sem chip para marcação de tempo, sem camiseta, com medalha ultra simples, sem balizamento e com pouquíssimos inscritos. Por que poucos participantes nessas provas? Porque o inverso também é verdadeiro: existem os que não gostam de provas baratas e “carentes”. Preferem  corridas mais “chiques” e “glamourosas”.

Já eu, gosto mesmo é de correr. Contanto que o preço não seja totalmente fora da realidade, entrando na zona da exploração, mas que seja um valor compatível com o oferecido pela organização, pago para participar de certas corridas.

E também gosto de participar das provas com taxas simbólicas, já sabendo com o que irei me deparar como organização.

Gosto de participar das provas, mas, como eu disse em um grupo de corrida na net, felizmente para praticar o esporte que eu tanto amo, não preciso de provas. Posso correr pelas ruas na hora que quiser, por onde quiser, sozinha ou com amigos. E esses treinos são sempre impagáveis. Literalmente. É neles que uno o prazer da corrida, com a companhia de amigos.

E foi assim esse meu treino no final de semana, em um percurso “pauleira” das subidas puxadas da estrada do Porto das Dunas, com vento contra dificultando e um visual de tirar o fôlego. O percurso pelo asfalto é um dos meus preferidos, mas dessa vez fui apresentada pelo meu ultra amigo Djacir a uma duna de inclinação tão forte que foi preciso equilíbrio para ficar parada em cima dela enquanto retomava o fôlego. Aos pés da duna, o rio Pacoti e ao longe, os prédios de Fortaleza.
Sem fôlego pelo esforço e sem fôlego pelo visual da natureza.

 
Eu e Djacir não éramos os únicos insanos a subir e descer a duna



domingo, 19 de janeiro de 2014

3o. Desafio das Pontes - 19/1/2014



E 2014 finalmente começou para os corredores de Fortaleza.

Não com uma prova oficial e sim com uma prova que muitos consideram treino, mas que nem por isso deixa de ser difícil: o Desafio das Pontes.




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ser Corredor de Rua em Fortaleza



Ser corredor de rua em Fortaleza talvez não seja muito diferente de ser corredor de rua em qualquer grande cidade  do Brasil.

É verdade que em Fortaleza não temos espaços tão bons para os treinos como parques e ciclovias que existem em Brasília, Rio de Janeiro ou São Paulo.

Mas temos algumas ciclovias e as ruas. Muitas ruas. Afinal, corredor é para correr nas ruas. 

Ser corredor de rua em Fortaleza é saber conviver com o calor durante TODO o ano. É ter por acompanhante de treino sempre um sol para cada um, mesmo quando se corre "de ruma".

Esse sol constante tem o lado bom, pois como costumeiramente só chove no máximo uns 10 dias durante  o ano, nós temos os outros 355 dias para correr sequinhos. Isso para os que não gostam de correr na chuva, claro. Uma bênção para, como diz uma amiga, os que são feitos de açúcar (como eu!).

Ser corredor de rua em Fortaleza é ter várias provas durante o ano. Mas provas curtas, de 5 e 10 km. Uma única meia maratona e agora, felizmente, provas mais longas organizadas pelos próprios corredores, como o Desafio das Pontes, com seus 25 km.

Isso também tem seu lado bom porque nos “obriga” a viajar em busca de corridas mais longas, o que  só reforça a fama de sermos cidadãos do mundo e de que em todo lugar do planeta com certeza existe  um cearense. E nas corridas nesse mundão afora, somos muitos!!!!

Ser corredor de rua em Fortaleza é literalmente derreter durante o treino. É ter que torcer a camiseta depois de correr num dia quente (quase todos) para não chegar em casa pingando tanto e molhando tudo  por onde passar.

É fazer uma prova em outra cidade, com temperatura média de 24ºC, e ficar admirado de ter tanta gente precisando ser socorrida pelas ambulâncias por ter passado mal com o calor, enquanto nós, os cearenses,  estamos achando o clima “quase” frio.

Ser corredor de rua em Fortaleza é poder incluir na planilha treinos em  areia, e, o que é melhor, areia da praia, com o mar como visual.

É usar gel nos treinos longos mas também não dispensar uma rapadura e, no final, refrescar-se com uma água de coco e comer tapioca para repor as energias.

Ser corredor de rua em Fortaleza é ouvir um “ó o mêi” dos ciclistas quando o treino é feito nas ciclovias e um “oi” de um ou outro corredor, onde quer que você esteja treinando na cidade.

Afinal, Fortaleza é grande, mas é um ovo e em Fortaleza a gente não corre, “faz carreira”.

E, como diria Euclides da Cunha " o (corredor)  nordestino é, antes de tudo, um forte".

Para ilustrar o post eu poderia escolher muitos corredores cearenses "cabras da peste", assim como as "mulheres guerreiras" mas escolhi esses dois cearenses conhecidos no nosso meio (o cangaceiro do Iguatu, que corre a caráter e o índio Tabajara de Monsenhor Tabosa, correndo sempre descalço) que creio representam muito bem a raça do nosso povo



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Wine Run - Vale do São Francisco (Petrolina/Juazeiro) - 16/11/2013



Wine Run, 21 km pelo Vale do Rio São Francisco, por dentro de fazendas, no calor do semi árido nordestino, entre parreiras.

Um lugar totalmente desconhecido por mim, com hospedagem no estado de Pernambuco, na cidade de Petrolina, a poucos metros da Bahia, com a cidade de Juazeiro e, entre as duas o “Velho Chico” esparramado. Correr no semi árido nordestino e conhecer muitas coisas novas. Perfeito para encerrar o ano.

Com todos esses chamativos, logo encontrei companhia. Não para a prova, mas para o passeio e assim seguimos eu, Wilkie e meus pais para Petrolina.

Em Petrolina, nos hospedamos no hotel oficial da prova, o Quality Inn, que fica na orla da cidade, com uma vista linda para o rio e para sua vizinha de frente, Juazeiro.




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Golden Four Asics Brasília - 3/11/2013



Os 21km da Golden Four Asics são sempre rápidos, bem organizados e desejados pelos corredores.
Com etapas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, este ano repeti a experiência de 2011 na capital federal. 

Em 2011 aproveitei a oportunidade e levei meus filhos mais velhos para conhecerem Brasília e foi um passeio inesquecível.

Este ano fui mesmo “somente” para correr e comigo foram mais muuuitos corredores de Fortaleza, com destaque para meu colega de trabalho, Felippe e o Paulo César, “mundialmente” conhecido por PC, em sua primeira viagem interestadual, em que iria correr na Elite B, com a missão pessoal de trazer para casa e para sua assessoria, a Limiar, uma medalha de TOP 100, um dos 100 melhores corredores da prova, que é muito bem disputada.

Ficamos em um hotel bem localizado, perto da entrega do kit e da largada e com vários cearenses, entre eles a turma dos Contabilistas (com Augusta e Joaquim também na elite B em busca dos TOP 100), Zero Km e Km. Estávamos em casa.

Depois da tensão do PC em sua primeira experiência aérea nas nuvens (porque no chão ele já voa), uma pizza foi muito bem vinda, regada a histórias e mais histórias, principalmente nosso assunto em comum: corrida.

No sábado, chegamos cedo na entrega dos kits e não pegamos fila, mas minutos depois a fila estava dobrando. Menos mal que já tínhamos pegue os nossos e amigos de Fortaleza era o que não faltava para uma conversa animada.


Movimento da Expo

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Lisboa e Óbidos (out/2013)




"Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores..."
"Oh, Lisboa, meu lar!"

Foi a Paris, Barcelona, Berlim, Londres, e passou batido por Lisboa?
Com certeza não somente Fernando Pessoa foi apaixonado por essa cidade às margens do Tejo.
Eu também o sou.


"Ó macio Tejo ancestral e mudo"